“UM DIA O CÉU AMANHECEU CINZENTO. TODA A SENZALA SE BENZEU, CANTARAM UM CANTO DE PARTIDA, VELHO CONGO MORREU.
NÃO FOI VENDIDO NEM TROCADO, FOI EMBORA E SEM PERMISSÃO.
DEUS CHAMOU, E ELE SE FOI, FOI CUMPRIR SUA MISSÃO.
SENTAR AO LADO DE DEUS, REZAR E PEDIR PELOS SEUS..., PARA ACABAR A ESCRAVIDÃO.”

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pontos de Preto Velho

Preto velho vem de longe
Vem carregando a sua cruz meu senhor
A sua cruz é tão pesada meu senhor
Como a de São Salvador
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Ô tambor, como você chora lá na Angola
Õ tambor, como você chora lá na Angola
E quando Rei de Congo aqui chegava
E lá no céu, uma estrela brilhava
E quando Rei de Congo aqui chegava
E lá no céu uma estrela brilhava
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Sou Preto velho feitiçeiro
Não me incomodo que falem de mim
Sou preto e sou feitiçeiro
Foi com meu pai, com minha mãe que eu aprendi
14 carros de lenha, pra cozinhar a minha zi gambá
A lenha já se acabou e a zi ganbá ainda ficou pra cozinhar
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Congo é Congo de Urucubaça diz aruê diz aruá
Olha congo está dizendo diz aruê diz aruá
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Ô esquindim esquindim esquindim ô mujongo
Olha lá no mar
Olha lá no mar ô mujungo
Olha mujongo no mar
Sua terra é muito longe ô mujongo
Ninguém pode ir lá
Ninguém pode ir lá o mujongo
Olha mujongo no mar
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